a morte é...
a morte caminha sem arreio
e no caminho da morte
abrem-se rios onde
ouve-se desfilar os lamentos mais tristes da gente.
e como a morte é vento,
se alastra sem freio,
derrama-se vasta
de sua vingança sedenta.
a morte é um nó na garganta.
a morte é um aperto no peito.
incerto é o imaginar de seus apreços.
certeira é sua mira atalaia.
a morte?
a morte eu não sei
mas sinto...
parece cáustica,
um grito sufocado,
as mãos atadas em prece...
é esta dor torturante no peito
rosangela ataíde
Comentários
Postar um comentário