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Mostrando postagens de setembro, 2020

o mundo não é mais o mesmo

incrédula assisto o espetáculo da vida que brota de todos os lados indago alguns pensadores religiosos, professores filósofos - o que há adiante? pós vida - pós morte - e eles com base - e baseados - deliram e nada respondem que eu aceite como coerente estão descrentes... e eu incrédula como se importasse rosangela ataíde

estava escrito assim

estava escrito em  páginas virgens repletas de vazios mudos. nus... prantos secos verdades expostas feridas promessas descartáveis mentiras alguns enganos possíveis divagações de sonhadores aflitos estava escrito em peles tatuadas de segredos mitos ocultos almas inquietas algumas até subversivas estava escrito sempre em letras miúdas para não ser visto passar desapercebido ao oco espaço no peito do poeta jogado ao limbo quase um medo escondido estava escrito assim sem nada a ser dito poesia e pedra bruta que se lapida por cismos ventos cortantes, temporais e dias frios é flor que o vento despetala desfolha desbrava a palavra era  p o e m a e se dizia vertigem vórtice foligem  aorta rompida o sangue esguichando o corpo rijo palavra decaída, descabida a pupila fixa uma fotografia sem flash um ISO impondo ruídos brancos uma tela óleo  umidecida um pincel banhado em linhaça um perfume um GRITO! eis o resumo breve e tolo do que um poeta vê  nas simples coisas da vida rosangela a.

artífice

dorida sigo combalida por cada poro jorra meu choro me embolo como num novelo e em cada dorso busco colo tétrica vestida de um riso cáustico, sintético e over... [dependente] rosangela ataíde

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