caminho num espiral de palavras ditas atrás das frestas tento encontrar o som e a saída nesse paralelo sem eco pois o som não se propaga no espaço não adianta gritar quando a sonoridade é abafada e dói quando as palavras são tatuadas no peito não é por caridade, amizade ou medo... é que o espiral se expande a cada movimento minha espiral sem som é ornamentada de mentiras onde me perco entre estrelas magnéticas estou perdida no espaço, estou jogada no vácuo ...mas vejo ao longe um buraco negro de infinitas possibilidades rosangela a.