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Mostrando postagens de outubro, 2018

olá terráqueos

caminho num espiral de palavras ditas atrás das frestas tento encontrar o som e a saída nesse paralelo sem eco pois o som não se propaga no espaço não adianta gritar quando a sonoridade é abafada e dói quando as palavras são tatuadas no peito não é por caridade, amizade ou medo... é que o espiral se expande a cada movimento  minha espiral sem som é ornamentada de mentiras  onde me perco entre estrelas magnéticas estou perdida no espaço, estou jogada no vácuo ...mas vejo ao longe um buraco negro  de infinitas possibilidades rosangela a.

matrix

a vida é um constante parto normal. tem uma voz que é pessoal e intransferível, ela faz as vezes da parteira gritando comigo. "força, força, força! empurra, empurra, empurra! r e s p i r a... r e s p i r a." certas horas a dor já não importa e estamos lá com uma cara linda e feliz o rebanho que ri em fila ou que chora perdido o problema é o feto às vezes #natimorto. às vezes o #neonato chora de tão vivo! este comando que te faz ir adiante  sem saber do nada que significa, que não convence ou explica... o real sentido da vida! rosangela a. desconheço o autor da ilustração aceitando criticas

às vezes - arte -

às vezes  a arte chega bate a porta e suspira um sopro no pé dou ouvido trás a tona a inocência e aquela essência escondida no baú das idéias perdidas às vezes a arte é só e contínua - arte - para Jasminy Pessanha rosangela ataíde

soul

uma capa revestida de paz, uma couraça pegada a alma - pelo, carne e músculos... nervos a flor da pele. não visto farpas nem semeio brumas. há apego quando expando no espaço meu siso, ou lágrima... soul-risonha, soul-triste, soul-traçada, a lápis - preto no branco! pureza ou negrume nesta folha arqueada. Vida soul-livre e soul-leve neste mapa, nesta escala - mas sempre em letra e, em traços e resíduos sou alma e sou gente. rosangela a.

ao iludido

carnaval - rosangela a. triste é não saber amar de verdade e quem sabe? triste é interpretar um amor, fingido e quem não finge? triste ainda é não compreender o sentido da vida e quem compreende? triste é fugitivo -passa correndo- pela vida -sopro- buscando formulas -inspirações- alucinógenas que aliviem o sofrimento de -ser- triste e quem não ficou triste um dia? rosangela a.

negação

saber calar quem nada consente é esforço, demasiado tedioso! saber calar quem exige silêncio e pede, só pede, é cansativo, mais do que se tem em mente. por isso quem cala não aceita o silêncio que veste. só consente para silenciar o que pede incessante. quem faz calar  não percebe, o silêncio  é morte. na verdade quem faz calar não sente que o que consente em silêncio  se faz ausente rosangela ataíde Óleo: Thomas Saliot

laços

desconheço o dono da imagem o que seria de nós se nossos nós não tivessem, nós ...o que seriam dos nós se nós não tivéssemos os nós? o que seria de todos os nós ...o que seria de nós? rosangela a.

a felicidade está em nós

a palavra  felicidade esta de origem na palavra fértil com significância ser produtivo dar continuidade (me faz refletir) se produzo algo bom se me continuo se me alongo em você e você, você e você... meu semelhante! produz na minha pessoa algo bom frutífero qualquer adocicado morno, zeloso e continua e se alonga em mim ...e se demora você me traz felicidade então, meu semelhante... há felicidade. rosangela a.

DO MEDO COLETIVO - um dos motivos de meu #elenão

Não vivemos na ponta do iceberg mas sim submersos em nossos paradigmas. Tudo o que julgamos saber sobre nós como indivíduos, tudo o que cremos, aceitamos, toda nossa consciência, representa apenas 5% de nossa mente. Todo o mais fica submerso no nosso inconsciente, ou seja, 95% de nossos registros de vida, de tudo que anexamos ao nosso cotidiano, nossa educação, tabus, moralidades, etc... encontra-se fora de nosso alcance consciente.  Há 14 anos atrás, desenvolvi uma doença provocada por estresse pós traumático, a Síndrome de Pânico. Lembro que na época ocorria um BOOM dessa doença, que muitos associam a depressão. A Síndrome de Pânico é na verdade uma doença mais antiga que se pensa. Antes deste BOOM que ocorreu a cerca de 10/25 anos, antes de receber o rótulo de Síndrome de Pânico era conhecida como histeria. Tal rótulo ao meu ver apenas serviu para que a doença se cornificasse ainda mais, fazendo-a parecer quase uma doença incurável. Não compreendendo a ligação entre a

il ustra

o rosto vencido centelha a fronte sua ira. e ainda assim seduz cataratas quando reluz seu brilho patife. frisa bom siso, escancara risos, enganos e mentiras. só não há encanto... quando olha de soslaio o espelho e se encontra na mira. rosangela a

rés a carne

minha pele, rés à minha carne  torna-se seda, se espalmada for ... desvario, alívio - o cálice e o vinho - au. fere a língua que inv .estiga meus poros  macios massa-geada no vai e vem neste auto de amor, ph ode ... minha pele  que expele e suga  sêmen e saliva. diazepam 5mg na urina. a pele que me cobre a carne ... tem cheiro poeira, pó, esperma  e perfume ... contí(nua) minha pele ............. Res.pira! rosangela ataíde

Ladyhawke

lança-me feitiços de falco e ao sol minhas asas reluzem para você enquanto entorpeço. lycan de minhas noites, segue uivante... no gemer das vontades que não convém ao toque, ou o enlace dos corpos em carne. remanesce porém o ardor do desejo nas mãos,  em outros corpos, outras iris,  outros disfarces. E quem sabe um dia por acaso... em face. rosangela ataíde

Vestido

há um tecido espesso que cobre minha carne. uma epiderme fria - chamada de pecado - e não adianta a pretensão à liberdade pois o tecido me ata. debaixo do tecido... este que me lacra, sou úmida e sangro sem o real intento da coragem. daí então, o que fazer? a resposta  vem  quanto incendeio, e o que seria gozo se transforma em desaponto. há um tecido em mim de dedos aliançados que eu protesto e logo pondero, mesmo sem querer mas que na verdade é impotente e não me basta rosangela a.

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