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Mostrando postagens de outubro, 2019

sobre risos e gargalhadas

Este sorriso meio bobo, um pouco discreto, meio de lado, não tem nada da menina que fui. Era criança de pouco sorrir e muito sonhar embora ainda seja sonhadora, entendi que devo rir sempre. Rir de tudo que for graça, que for maduro, estabelecido como regra, ou que seja utópico, supérfluo. As regras são todas patéticas, aprendi isso com a morte. Não o uso para esconder nada, mas sim para me mostrar ao mundo, um riso meio anarquista, às vezes sarcástico, se duvidar até ácido. A mulher que me tornei aprendeu que nada vale ser sério. De que adiantaria ser séria? Fala a verdade, sorrir nos torna mais leves. Alguém cheio de Graça! — Felizes são os anjos quando fazem algazarra no céu para quem crê, felizes como se lambuzar na gelatina vermelha. — Num filme de terror estilo Annabelle? — Dos micos no tempo de escola. — De comprar vassoura na venda da esquina e vir fingindo estar voando nela? — Rir só de olhar a pessoa. — Rir de estranhos na rua? — Rir de nerv

Bésame

a boca que me devora úmida e quente, me eleva ao alto e me lança ao limbo me iça num vendaval de emoções e eu não sei mais do tempo, esqueci o vento, o mormaço,  o frio e até a dor. eu abro a boca como se fosse o céu me tragando, me engolindo das têmporas à alma. estou entregue. como numa sequência Fibonacci tudo que vejo ou percebo me lembra está boca inexata percorrendo de minha nuca às coxas como se fosse as coordenadas  de uma árvore de Adam Kadmon talvez um dharma, um karma... uma promessa divina, sei lá! talvez seja só impressão minha, mas esta boca me causa delírios e não sai mais de mim. rosangela a  Tema musical: Bésame Mucho Intérprete: Chantal Chamberlan Intérpretes: Amanda Santos y Alex Merino Diseño, coreografía y dirección: Sandro Borelli Producción: Junior Cecon Iniciativa: Cia carne agonizante y centro de referencia de la danza de la ciudad de São Paulo Edición de audio: Alma Cervantes.

Vida e Morte pós Yoga

a morte é desespero mudo. aquele grito de medo e dor que quer sair pela garganta e a voz não sai ou ninguém ouve. ...vida também é desespero,  porém com perpectivas bem variáveis onde oscilamos entre caos e serenidade, várias nuances de cores, sons, aromas, sabores... vida é o significado da palavra filosofia aliada as palavras res.pire e ora.çao. a morte veste preto. ja algumas vidas tem as cores dos carnavais... outras são tão imperceptíveis que a gente nem sabe a cor que tem - estas também são mudas - porém, algumas a cor é a da nudez... a morte chega a um ponto em que fede muito. por mais estranho que pareça a vida também fede, invariavelmente ela fede. vida e morte!  quando notamos que uma se funde a outra, não importa as suas cores, aromas, sabores. façamos mais que existir. o trato é este - de não nos condenarmos a morte em vida - respiremos então. rosangela a. Rone - bye bye macadam

carcinoma

esmigalhar pálidas neves nos olhos de seus dias. eu miro. e me rompe uma lágrima no peito que dói... - pedras cristalizadas - pois não os quero findos. mas sim... Estrela para minha mãe rosangela a.

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