escrevo uma notas... listas de mercado, lembretes. anoto tudo! e este tudo me contém... como coisas que consumo, minhas marcas, meus asseios, meus anseios. o necessário tem se tornado mais frequente nos últimos tempos. palavras soltas, jogadas, esquecidas de como sinto (aqui cabe um parêntese), de como percebo, de como me percebo! às vezes as notas viram contos, às vezes poemas, às vezes não viram nada e acabam na lixeira. além de tudo há meus trajetos, toda rota que percorro eu anoto, e se não... fica gravado no Google Maps e ainda sou questionada sobre o que achei do lugar. geralmente respondo com um elogio cínico e ainda coloco foto. e como não falar das avaliações? eu fico lembrando daquela conversa gostosa com o motorista do Uber que nunca mais vou ver... pois alguns dias depois de nossa corrida ele levou a namorada de 16 anos, gravida a Praia do Sossego e a matou a pauladas para não magoar a esposa que estava em casa. não posso esquecer da agenda que nunca atualizo, mas que me le