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Mostrando postagens de julho, 2019

geistgeist

de onde estou não vejo quase nada do que existiu. nem ruínas, nem o ruminar das palavras que aprendi, nem do zelo esquecido. não sobrou o belo, nem o saboroso, de onde estou nem o assombro... o que era feio também se foi e hoje estou livre. bati a porta atrás de mim e joguei as chaves fora. galgo num passo lento, baixa velocidade, pés na areia que embora escorregadia, me mostra um horizonte dantes perdido. existem pedras, desníveis, conchas pérolas, existem esferas que se diluem em minha boca  sempre que suspiro. existe também essa vontade. quase fome! de me saber zerada até das parcas lembranças que insistem. pena não poder zerar a vida. nem um rito nem o ritmo. recomeço ciente que tudo que vi, vivi e aprendi não se joga ao léu de um vazio. talvez os resquícios sirvam de liames para uma nova corrente que torço, pelo bem de tudo que aprendo agora, sem as amarras de uma aliança que nunca me calçou bem,  pois meus dedos coçavam e ardiam. se

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