Quando o vi pela primeira vez, o dia já era aurora e entoava no céu um mesclado de azul e laranja. Havia nele um aspecto soturno, brilhante. Suas roupas - um casaco preto combinando com a noite fria, começava contrastar com o chapéu urbano preto e suas luvas de couro - a medida que avançava o novo dia. E caminhava determinado até o Beco das Primaveras onde encontrou um sujeito tipo andarilho, sem camisa e gelado. Embora não ouvisse suas vozes, eles brigavam e o sujeito andarilho estava aflito e gritava. Em frente ao ponto de encontro havia um monte de areia. Se não me engano cerca de um metro. Eu não havia percebido a pá, até que ele a pegou... E sem franzir a testa, ou contorcer os lábios... mas com muita determinação e força começou a golpear o andarilho em sua cabeça com a pá de obra. Observei atenta, ele cobrir o homem - agonizante - com a areia e a pá, com a qual atentou sobre a vida do pobre. Assustada, corri! E hoje, este homem me segue, por este beco escuro. E o