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Mostrando postagens de julho, 2017

brilho

art: Alexandra Dvornikova  vivo a dilacerar dilemas e se brilho neste instante ou vibro num acorde de letras  profundas e cortantes é por 'causa humana vivo num desacordo  nervoso alteração no sistema límbico  tecem uma rede de intrigas verdades e mentiras ... conceitos nostalgias vícios, desencontros partidas a vida é intensa é quente purpura e sedenta respiro cada verbo que me mata ...e sobrevivo um dia engasguo com as verdades que profiro e morrerei silente extremamente muda  pois certamente  arrancarão minha língua  rosa a. arte: Alexandra Dvornikova

pranteia

vertente esta alma pranteia silente colecionadora de agruras faminta carente e mesmo quando grita sufoca o que sente ah, o brado quem dera esta alma regurgitasse um brado expectorante contudo haveria liberdade à esta alma combalida que do parto ainda ressente? o que haveria no brado além do sonoro ato vociferante? deixe à esta alma o pranto inocente... Para João Filipe com amor. Rosangela Ataíde

Isa

Isabela ainda pousamos em esteiras de palha do descanso ao descaso olhamos no horizonte o passado glue num blue petrificado, ora de felicidade. ainda que num ato voluntário cerremos os olhos, fingimos não haver o frio da noite no chão queremos penas o céu estrelado. e no mar... de nossas vidas persistimos aliadas no silêncio das frestas em que os raios insistem mostrar - a saudade - para Isabela Berty rosangela ataíde

a morte é...

a morte caminha sem arreio e no caminho da morte abrem-se rios onde ouve-se desfilar os lamentos mais tristes da gente. e como a morte é vento, se alastra sem freio, derrama-se vasta de sua vingança sedenta. a morte é um nó na garganta. a morte é um aperto no peito. incerto é o imaginar de seus apreços. certeira é sua mira atalaia. a morte? a morte eu não sei mas sinto... parece cáustica, um grito sufocado, as mãos atadas em prece... é esta dor torturante no peito rosangela ataíde

somatização

os seios da moça são fartos de afetos desses que doem quando a moça se doa -toda- e se arrebenta por dentro os seios da moça são cheios de dores e tem feridas desde que secou o leite a moça sabe o quanto é triste a dor que sente no peito mas ainda assim  - sorri - um riso franco sem mostrar os dentes rosangela a.

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