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Mostrando postagens de outubro, 2020

sussurro

  Ah esta palavra na ponta da minha língua! Saliva quente  que desliza o teu clitóris rijo até os lábios ficarem dormentes. Nesta dança nua que desconheço o passo, tem essa boca rubra a qual meu seio se oferece teso. Meu útero estremece diante da fêmea alucinada que sou e pede paz,  uma leveza,  um toque suave que me leve ao gozo quase que lentamente,  como numa dança em que não se ensaia os passos.  Eu danço... alguém dança comigo? Talvez alguém dance por mim. O efeito que um corpo produz nunca é o mesmo que outro corpo. Cada ato tem um passo,  uma canção, um vapor, um desnudar, uma pele, um arrepio... /Há os que digam que sexo é pura coreografia e neste alto de amar, eu discordo e creio ingênuo o pensar. Despidas entre carícias,  entre cabelos cingidos a palavra na ponta da língua  tornou-se frase, e sonora sussurrou mordendo minha nuca revestida de saliva e suor... —  Pecado é não amar! rosangela a.  

aquela que não existe

se notas as curvas deste amor quando enlouqueço e sou tua, sabes que na tormenta deste cio seu olho me mira enquanto uivo. cada gota de teu suor, me banha e me despe. os cães envergonhados latem e pedem silêncio. mas eu vibro compondo poemas, quase música aos meus ouvidos e você não os ouve. eu sou a louca que te provoca o gozo, que estremece e quase grita quando você me deixa nua. e domina neste jogo que eu não sei jogar... não sei lutar contra o que sinto. as cadelas comprometidas te encantam, enchem teus olhos e isto me envenena me causa ira que entala na garganta. além da raiva tem a tristeza e eu não quero mais suar meu corpo na fantasia de possuir, o que não possuo. ninguém morre de amor, mas por falta de amor próprio cometemos suicídio. eu fico pensando... quantas você matou aos pouquinhos, a conta gotas? e chego a conclusão que me assemelho a todas elas. *escrevo miúdo pois sempre me sentindo pequena diante de tudo que digo rosangela a. editado

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