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Mostrando postagens de agosto, 2019

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quando chegou trouxe as mãos cálidas, um passo firme e uma certeza de querer. que me lançou contra ti em primeiro ato. minhas pernas tremiam assustadas, e o coração parecia ferver com uma coragem absurda de te ter, alí, logo no primeiro beijo. atamos as mãos uma a outra. o tempo é que nos devora em aflições entre calafrios noturnos de compartilhar suor, sangue, cio... manias! algumas dores, poucos pudores, e noites aquecidas entre lençóis e cobertores. em contrapartida esgueiramos adormecer em contraponto estamos exaustos do passado, atentos as ciladas que sabemos... o amar sem medida, desmedido!!! pode levar ao desenlace deste ato tão lindo que por uma urgência quase espiritual (atente) buscamos eternizar você me quer altiva e nua em pelo, mas não sempre em pele - e eu sei - me queres verdadeira, humana. eu te quero menino, firme nas palavras, nú de alma e pelo... se possível éter, se possível anjo. com os lábios quentes sussurrando verdade

"Lost For Words"

Acaricio teus cabelos  quando ao teu lado esqueço do tempo, do clima, da insanidade correndo nas ruas. Tateando teu corpo como quem afina as cordas de um instrumento esquecido, empoeirado, quebrado pelo descaso dos que partiram. No solo musical do teu silêncio... quase abstrato, que envolto em velhas canções deixa transcorrer as notas vagas da saudade que sentes do tempo, do clima, dos insanos distraídos acenando um adeus mesmo com os olhos marejados.  Esqueces que o dia transcorre entre teus dedos e você sobrevive aos desafetos? Esqueces que a vida corre inquieta e delirante, esqueces tudo quando cinges seu espaço. Mas respira! A música soa triste, quase um noturno aos meus ouvidos, mas eu insisto! Embora você não perceba. E adormeço ao teu lado quase ou totalmente nua...  Marujo, eu não costumo afundar os navios. Nem por uma sinfonia, muito menos por um assobio ...e eu estou aqui agora. rosangela a. ilustração tirei do Google, desconheço o autor, a

nas têmporas da ira

grava nas têmporas da ira a serenidade que a paz traz. observe  a maciez da pele perdendo a rigidez, o queixo relaxando, a altivez do espírito. grava na memória  que a luta adormece o corpo embora o fustigue. que a guerra não compensa  o sangue derramado, nem mesmo as lágrimas perdidas. se assemelhe pessoa Humana  (em sua dor, em sua calmaria) aos que te cercam sem amarras ou elos corrompidos. se assemelhe em virtudes e insanidades e até sinta a ira, o golpe da navalha o açoite na carne. depois volte correndo  Humana... para a Paz a que pertences. rosangela ataíde Fotografia: Damon Loble

similares

I espero na noite BLUE de um frio navalha, sinais de paralelos no mesmo céu que sei sou limitada neste espaço/tempo ...um cometa radiante que me rasgue o peito escarlate e me acenda em tempestade raios, e estrelas cadentes com meus pedidos despedaçados entre os seios. eu até me lançaria nesta esfera universal. me fundiria ao tudo que é, mas não consigo conceber por enquanto a cor do 7° plano, ou a consistência do 6°... ainda que entenda vagamente. estou ciente desta conexão coletiva que nos torna "um' enquanto separados  num suposto conceito físico/matemático. indivíduos? o que fazer quando olho no seu olho e me vejo? II o que fazer quando sintonizo uma frequência e apenas te ouço sussurrando no meu ouvido sobre ser feliz e muitas indecências? e voce ainda abre seus braços... me perfuma, e me acolhe e me aquece! fico pensando com qual personagem  convivo mais ultimamente. isso me remete ao passado, entende? e isso me lança ao futu

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