assim
escorria
da retina um alarido
que nunca coube.
soluços
ou brado de voz?
silêncio no peito
ocultada a dor
- alma calada -
que ao verbo
nada goza.
[lacerada]
e como grito
misericordioso
a morte lhe coube
remendo
não compreendo
este parir de lágrimas
[lamento]
mas cada dia que passa,
aprendo
liberar perdão e respeito.
rosangela ataíde
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