não chore ainda menina.

hoje a poesia me inquietou.

estapeou meu sono,

não me permitiu dormir.


a poesia gritou comigo.

esbravejou em ira,

sobre o que há de real aqui.


sonora!


a poesia não tem limites.

quando faz alarde,

só se apazígua

se me meto os dedos entre os

versos.


estes em que insisto,

mas que não cabem nem um milimetro

em meu ser

... e não me permito viver

rosangela a.






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