Memorial
Às vezes aos pássaros, não convém o pouso. É melhor largar-se ao acaso e perder-se no azul infinito do céu, até que num cansaço, uma arvore lhe sirva ao ocaso.
Quando perdura a fadiga, o que cabe ao homem? Deixar-se leve?
Permitir que aflore as incertezas, as nuances de vermelho e sabores de pitangas que o tornam apto a vida. E jogar-se de cabeça no choro e no gozo, na solidão e no consolo dos abraços, nos medos e virtudes das amizades...
Permitir que aflore as incertezas, as nuances de vermelho e sabores de pitangas que o tornam apto a vida. E jogar-se de cabeça no choro e no gozo, na solidão e no consolo dos abraços, nos medos e virtudes das amizades...
Crescimento é prova, é lida dura, cabe apenas lançar-se a esta trilha chamada viver.
Eu quero esta divindade da dor ao gozo, do sadio ao insano. Quero o extremo e o sensato. Quero o que me pertence ao máximo. Tudo, tudo o que me for permitido, eu quero!
que matizem
minhas lembranças,
que tragam os perfumes
das primaveras que vivi.
sutilmente em cada flor
deste jardim das minhas vontades
quero minha essência
e uma brisa que se lance
aos meus...
no memorial das minhas emoções
rosangela ataíde
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