usufruto




e quando me olha
se doa tanto!
ao melhor que de ti 
posso ter.

e me corrói 
o extenso querer
entre nós
neste claustro.

e de assombro
te vejo e meu doo...
a beleza de me dar por
inteira,
e te dói
este anelo
pelo espaço 
que te falta o 
ar.

e nos vemos 
entre as entregas
que nos aflige
por nos doarmos 
a ponto de doer
quando não mais 
nos olhamos

...por estarmos 
um no outro
polidos.


rosangela ataíde

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os Despossuídos de Corpos

interno e final

O CONTO DE UM ESPETÁCULO SEM GRAÇA - Roteiro