poema para ver o mar


naveguei canoa 
entre marolas
fui remo

naveguei pesca
traineira
tarrafa 
molinete

naveguei rio que corre
afluentes
pedra polida nas correntezas
deslizando águas salobras

naveguei vela
cortando ventos
tempestades
brisa

vejo ao longe o horizonte
o mar em sua imensidão
portos e faróis a me guiar

encalhei a beira do abismo


rosa a.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os Despossuídos de Corpos

interno e final

O CONTO DE UM ESPETÁCULO SEM GRAÇA - Roteiro