Só Observo
O MUNDO ESTÁ FICANDO LOUCO?
Acordei assim... Achando tudo de ponta a cabeça no mundo, enquanto eu observo. A resposta para minha tola questão não podia ser também mais tola, e ela vem em forma de outra questão... " —Querida!!! Quando foi que não esteve?"
O mundo é louco, como um reflexo da loucura humana , eu estou envelhecendo e meu olhar sobre o mundo está mudando enquanto caio na real sobre a vida humana, sobre "pessoas". Meu olhar se choca numa realidade bruta, cruel, mas principalmente romântica. Há uma grande mutação enquanto olho a vida numa esfera de ingenuidade, mas aos poucos eu estou abrindo os olhos com a consciência de que não enxergo mais como antes. Mas sei quando a aniquilação do respeito vem se aproximando.
QUANDO FOI QUE DEIXAMOS O AMOR MORRER?
Não estou me queixando, estou nostálgica de um tempo onde as pessoas que eu conhecia se deixavam afetar, éramos todos juntos e misturados em nossas emoções e transparecíamos claros em nossos sentimentos. Sem medo, sem tabu.
O que aconteceu com o amor? Onde foi que o transformamos em um inimigo a ser evitado, mutilado jogado em um canto enquanto damos asas à tristeza e nos tornamos cada vez mais angustiados? Por qual motivo preferimos sabotar nossos sentimentos e tornamos nossos laços afetivos em frivolidades e digo: Para alguns até vaidade. Para outros algo sem nexo que nem se deve o respeito da preservação. O Amor inquieta, incomoda, causa inveja dos que não amam e principalmente dos que não se sabem capazes de amar. Não se sabem mesmo, pois todos somos capazes.
Busque o seu amor!
GRÃOS DE AREIA.
Somos ilimitados como seres vivos e nada pode nos conter embora fiquemos na ilusão de que nossos corpos e nossas mentes nos contém. Pura ilusão! Todos queremos extravasar a vida que move dentro da gente . Somos o caos que busca se esvaziar e se encher num ciclo infinito de expansão de busca de alívio. Angustia não combina com alívio.
ESTOU NA LUTA PELA LIVRE EXPRESSÃO DA MINHA FORMA DE AMAR,
E TERMINO* AQUI MINHA SOPA DE LETRINHAS.
*por hora
rosangela a.
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