Redenção



Que tenhamos a capacidade de nos redimir de nossas maldades perante Deus, da dorma que o concebemos, não é? 

Isso é um pouco sobre fé.

Hoje talvez estejamos cegos, iludidos diante da banalização dos direitos humanos, diante do que é (não digo certo), mas "justo" para para com todo o meio em que vivemos. Há um Boi gordo no centro de São Paulo, há pessoas comendo osso... São as contradições da vida, crua não é? Porém existe um Deus, eu creio, e penso Nele sempre que vejo meus bois gordos com os quais afronto com arrogância, os meus!

...Mas quando as luzes se apagam e descemos de nossos palcos virtuais, creio eu, que aquilo que temos como verdade mais íntima, aquilo que não podemos esconder do outro, acaba vindo em confronto com nós mesmos. O olho franco que sabe onde matamos o outro... o ponto fraco a cada dedo que nos abrevia.

As atitudes que nos condenam, assim como nossos sacrifícios, nossas penas caídas, nossas cruzes, com os quais tentamos diante daquilo que concebemos ser Maior que nós justificar nossos mortos, nossos assassinos... no fundo sabemos de nossa parcela de contas a prestar, vamos dizer assim.

Serve para mim, para quem se identifica, pois atraímos aquilo que somos. 

Que no final do dia, quando descermos de nossos palcos particulares, que possamos pedir perdão e reconhecer nossas falhas. 

Busco sempre lembrar a essência do Rei Davi e imaginar que ela habita dentro de nós. Nenhum personagem bíblico me parece tão humanóide! Há quem diga que humanidade é apaziguar a fera que nos habita, omitir nossa animalidade, Clarice disse, não com essas palavras, mas me atrevo a pensar, e creio que nossa humanidade esta em aceitar o bicho interno. Afinal creio não na humanidade e sim em humanidades.  Cada ser é um tipo que diverge.

Que Deus, que no meu caso chamo de Criação e ele é repleta de deuses,  deusas e nadas. Nos acolha sempre, o espírito. 

rosangela a.

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