O medo que dá



reflito
o cotidiano insano
oferecido a lá carte.
do medo que bate a porta de nossas sensações quase afetando a derme.
a não aceitação de ser miúda,
me torna imensa enquanto submersa no pavor diante das negativas de viver.
o que eu temo de real?
seria a humildade que me apequena,
o baixar as vistas ao que não compreendo,
o abalo sísmico no meu corpo
quando alterado meu estado de coinsciência
eu tremo,
eu arrepio,
eu desmaio?
a voz baixa quando quero liberar o grito!
eu temo o efeito, sabe?
o bater asas da borboleta.
o carteado desmoronando.
eu temo o incerto, tudo aquilo que não vejo e não é palpável.
porque o que compreendo eu encaro de peito aberto.
já que minha teimosia é minha vilã e por vezes minha amiga...
muito maior que minha pequenez diante do medo.
rosangela a.

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