tocar...



acertar a rota, a chegada.

ajustar o ponteiro,

o momento do estrondo,

a algazarra.

brincar feito criança lambuzada,

abraçar na hora exata.


rir de tudo,

chorar por quase nada.


tocar a vida, tocar,

tocar com palavras.


temperar a vida de sins,

entender o porquê dos nãos

e que as negativas

nem sempre são regras estabelecidas

/padrões.


suavizar ao ponto de ser quase nada.

um zerar de espectativas,

uma promessa de fé.


e crer absurdamente naquele sorriso

mesmo que perdure uma eternidade,

mesmo que se desfaça um segundo depois.


chegar para ficar,

fincar a bandeira,

mas estar atento as despedidas.

deixar as malas prontas!


...pois nunca se sabe

se ficamos ou se vamos.

e seja o que for, aproveite a estadia.


rosangela a.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os Despossuídos de Corpos

interno e final

O CONTO DE UM ESPETÁCULO SEM GRAÇA - Roteiro