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libidinal

estava no supermercado e tive que correr para a loja.

senti algo úmido na minha calcinha, me assustei e apertei os passos em direção a loja. entrei correndo e subi os degraus da escada caracol em desespero.

no estoque, abaixei a calcinha e vi que não era sangue, mas percebi meus seios em arrepio. 


os toquei com carinho e alguma força,

deslizei as mãos dos cabelos até a cintura.


acariciei meu critóris com os dedos em frenesi enquanto ficava cada vez mais úmida, e com os mesmos comecei a me penetrar com força brutal, me contorcendo e fazendo pressão com as pernas e nádegas e pressionando meu critóris duro de doer, assim  eu estava sofrega desinibida, dava pausas para retardar o gozo, sómais um pouquinho. queria sentir, apenas sentir! o delírio do desejo me entorpecendo... entender a fluidez do meu corpo tenso e relaxado, frio e quente e todo aquele líquido que meu corpo pulsante expelia. era isso... o céu se abrindo! era isso que sentiam os devassos na noite ao se darem uns aos outros nas esquinas. era isto que sentiam os amantes nas escadas do edifício.


o suor escorria umidecendo as pontas eriçadas de meu mamilo,

quase inconsciente eu me contorcia jogada ao chão numa convulsão de desejo e pensamentos aleatórios. voltei as mãos aos meus seios e vi o quanto eles estavam rijos, eu queria chupa-los, mas meus lábios não os alcançam então chupei meu polegar como se fosse um falo.

olhos apertados, ao apertar meu pescoço o gozo veio,  desnorteador como sempre fora, 

gostoso, quente, porém mais intenso, avassalador... eu tremia.


ainda zonza com as pernas bambas,

corri para o banho e me toquei mais uma vez como uma devassa se tocaria. o orgasmo veio novamente quando penetrei ao mesmo tempo ânus e vagina, dando estocadas com os dedos de forma alternada entre delicadas e intensas. E eu queria mais, mas fui tomada pela sensatez de que poderia chegar algum cliente. ainda tomada pela libido vesti um vestido bem leve e longo, dispensei calcinha e o sutiã, me sentia tão livre, eu me sentia!  segui para fora da loja... lá com um cigarro entre os lábios, baforando desinibida observava os transeuntes.


não faço ideia do que me exitara, mas olhava aquelas pessoas e pensava no sexo delas. e em como se penetravam às escondidas. quais pulsões lhes impulsionavam a vida? 

sorri sacana... a vida é linda!


rosa ataíde

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