É amor Bel




Minha afilhada acaba de ser batizada por um gato do mato que ela cuida.
É quase um casamento, estressante, doloroso, irritante, emocionante, instigante... Lágrimas estão rolando aqui enquanto ela quer que o gato morra, mas relativiza como vai fazer para tratá-lo de agora em diante.
É um misto de ódio e amor...
O gato se prostou na escada caracol e nos olha apertando os olhinhos demonstrando alto nível de afetividade, quase pede perdão, o faria se falasse a língua dos humanos.
Eu choro, eu rio. Choro quando minha bebê chora, rio quando ela narra o ataque.
Acho que ela ainda não sabia que o amor às vezes dói um pouquinho.

rosangela a.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Os Despossuídos de Corpos

interno e final

O CONTO DE UM ESPETÁCULO SEM GRAÇA - Roteiro