coração de poeta




sempre um povoado desabitado
em dia de festa

e uma musa que o inspira dentro dos cílios que a contém

a devassidão de querer todas as possíveis
entre as penas espalhadas pelo sopro da vida

mas que voam em dia de brisa

dentro de um imenso
vazio
palpita tão forte que transparece entre a
gola da camisa ou o ombro aparente, o pulsar inquietante

o meu não foge à regra

anda desabitado
sei lá, ao mesmo tempo que está cheio

meio Gato de Schrödinger

um talvez
um sempre incógnita
um... será¿

inspiro
escrevo...
"80 bpm"
amo o amor,
mais que o próprio amar

Rosa

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