no azul onde cintila o dia

em alguma desordem no azul onde cintila o dia alguém me olha escondido me despe e teme minha nudez pressuposta pois em alguma desordem nas cores que habitam o dia eu me mostro e me rasgo - um outdoor que não se vende * minha nudez é um labirinto e minha pele um mar de afagar vendavais em alguma desordem me sinto indigna desse azul mas finjo ser um cardápio a se degustar cru em alguma desordem alguém opta pelo cinza e pelo contraste tendo todas as cores disponíveis - morre de medo de mim, com razão ... em alguma desordem nós feras não sabemos quem é o caçador perverso da aldeia quem é a caça em noites de lua cheia em alguma desordem fica suspenso o verso talvez eu, talvez você, talvez nenhum dos nós... talvez¿ rosa ataíde